quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Capitu


A minissérie da Globo que estreou ontem com a retratação de um dos maiores clássicos da literatura brasileira: Dom Camurro. Interessou-se em destacar a junção do passado e o contemporâneo em uma linguagem típica do teatro.

O diretor Luiz Fernando Carvalho também autor de "Hoje É Dia de Maria" vem tentando inovar a narrativa das séries televisivas com a implementação da linguagem teatral. Algo muito interessante, pois primeiramente pode causar certo desconforto dos espectadores. Porém é uma forma de apresentá-los as características da arte da interpretação, longe dos holofotes e programas de fofoca.

A trilha sonora do programa é algo a parte, pois concilia solos de guitarras com quartetos de corda sem interferir na narrativa já tão atrevida.

Li algumas críticas e entre elas estava o resultado do ibope do programa na noite anterior caracterizado como: "oscilante pois teria causado certa estranheza ao público" .

Dom Camurro é um clássico de Machado de Assis e a personagem que intitula a série é um ícone de dúvidas para muitos leitores da obra. Pode ser um pouco exagerado a linguagem utilizada pelo autor? pode... mas todos os autores querem isso, instigar nossa imaginação. Portanto não vejo crime algum se a intenção do autor for essa.



Para quem quiser saber mais sobre a série e os bastidores:

http://capitu.globo.com/

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Está em alta ser ecologicamente correto

Eco Bag Louis Vuitton, a venda pela bagatela de R$ 7.500,00


O modelo capitalista instalou várias mudanças comportamentais na sociedade desde a sua inserção. Uma delas é o consumo e ele é, ou melhor, era até alguns meses atrás crescente. Com certeza alguns leitores irão se perguntar, mas o que o capitalismo e o consumo tem a ver com o meio ambiente. Posso responder agora mesmo. TUDO.

O consumo está inserido no nosso dia-a-dia sem ao menos percebemos. Dentro dos ônibus, outdoors, revistas, jornais. Vivemos rodeados de logos, símbolos, slogans, todos atribuídos de valores simbólicos.

Sim, e onde entra o meio ambiente? . A pergunta correta seria onde ele não entra. Essas multinacionais invadiram os quatro cantos do mundo visando sua expansão e esqueceram da natureza. Apenas vislumbraram o lucro. Agora tentam reverter o prejuízo com doses homeopáticas, e essa dose é acompanhada de uma ótima propaganda. De uma hora para a outra virou “moda” realizar coleta seletiva. Já não existem mais os “ecochatos”.

Porém as conseqüências estão aí. Uma classe média caracterizada pelos altos níveis de consumo e pouca consciência ecológica. Marx já dizia em sua manifesto: do proletariado, da exploração da mão de obra, das classes sociais e da burguesia. Entretanto em seu modelo a sociedade atingiria outro nível, o utópico socialismo. Estagnamos no maravilhoso mundo do comércio, lógico, também o das catástrofes ambientais. É Marx a coisa atingiu outros âmbitos.
Fonte:
www.youtube.com.br
http://www.counterfeitchic.com/



Texto postado no blog ProAr

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

E essa tal massificação da arte?



Foto: Orquestra do Estado de São Paulo (OSESP)
[autor não identificado]


Em uma pequena nota de jornal li que um jovem pianista iria realizar viagens pelo país para "divulgar a música clássica", e me pergunto até onde isto é válido.


A teoria crítica criada por filósofos alemães no início da 2° guerra mundial afirma que a cultura não emana do povo e vai para os meio de comunicação, muito pelo contrário, a indústria cultural(a mídia) cria uma cultura e a população a absorve. De um modo geral as pessoas não tem acesso a cultura, e se tivessem não a entenderia.


Baseada nisso, como é possível uma população periférica, ao invés de preferir batidas que supostamente os identificam optar por um som denominado por eles burguês. O barateamento de concertos é algo real, porém continua a abranger o mesmo público.


Oferecer ingressos mais acessíveis, espetáculos gratuitos não é o caminho para conquistar mais apreciadores. Confesso é um passo, porém são necessários muitos outros.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

"Meu reino por teu nariz"



Serafina, Folha


Ana Beatriz Lontra Jobim, conviveu com Tom seus últimos 17 anos de vida e teve com ele dois filhos Maria Luiza e João Francisco. Quando Ana nascia Jobim já possuía 28 anos, era casado e tinha um filho de cinco anos.

Ela se mudou para o Rio após a morte de seu pai e o conheceu por intermédio do pintor Angelo Aquino, no Luna Bar. Desde então [Tom] se declarou apaixonado por seu nariz, isso mesmo, por seu nariz.


A seguir, o primeiro poema que recebeu do compositor.


Ana Beatriz!

Me apaixonei por teu nariz
Ana Bolota
Gostei da tua bota
Ana menina
Você gosta de piscina?
Ana boneca
Você me faz de peteca
Aninha louca
Amo tua boca
Ana Beatriz
O amor por um triz
Ana de muito respeito
Coração bate no peito
Ana muito cordata
A inteligência nata!
Ana violão
O coração faz blão blão

O piano é você

Ana querida
E a vida? E a vida?
Anatom, Anatom, Anatom
Ana, você é muito mais bela
Do que você pensa
Ana, você é bela como um anúncio
Anacruz, Anatox, Anabólico
Analgésica, Anarquia
Analista, Anatômico
Anátema, Anatema
Anasol, Analuz
Anacéu, Anamar
Anaterra
Aninha

P.S. Ana Beatriz
Meu reino por teu nariz

Foto: Arquivo Pessoal [Ana Beatriz Jobim]

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Transparência da imprensa brasileira é questionada na EJOR 2008




Paulo Henrique Amorim, apresentador da Rede Record conhecido pelo famoso: “Olá, tudo bem?”. Esteve hoje no 7º Encontro de jornalistas na UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), cujo tema é os “200 Anos da Imprensa no Brasil”.

Iniciou o segundo painel da manhã falando sobre a relação de manipulação da TV aberta brasileira, sua forma opinativa de transmitir as informações, e sobre o livro que irá lançar.

Em especial abordou a polêmica eleição de 1989, quando Lula perdeu o 2º turno para Collor, segundo ele, graças à edição tendenciosa do Jornal Nacional sobre o Debate ocorrido na antevéspera da eleição. A estratégia seria ressaltar todos os pontos positivos do Collor e todos negativos de Lula.

Este evento polêmico e outros são retratados no seu livro que tem o titulo de "PIG: Partido da Imprensa Golpista, todos os escândalos da imprensa brasileira", conforme Amorim, “assim, para ficar claro, qual o assunto”.

Ouvir um jornalista de tamanha experiência é algo prazeroso, porém Amorim teceu inúmeras críticas sobre a imprensa brasileira e deixou uma pergunta sem resposta. Como mudar o perfil do telejornalismo brasileiro?


Visite:
Conversa Afiada

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Simplesmente SIMÃO



Irreverente nato. Essa é a melhor definição para o autor da coluna “telejornal humorístico”, nomeada por ele mesmo, José Simão.

Macaco Simão como auto apelidou-se trata as notícias de forma diferente. Aborda os fatos cotidianos e aquilo que afeta os brasileiros sem deixar de lado o humor. Sem essa característica certamente sua coluna, com cerca de 80 linhas, não seria a mais lida do caderno Ilustrada da Folha de São Paulo.


Além de seu boletim impresso mantém um na rádio Band News
reprisado várias vezes ao dia, de segunda a sexta. O jornalista também é autor de vários livros entre eles: Macaco Simão no Tetra, Se Acordar Cedo Desse Dinheiro Passarinho Já Tava Milionário, Macaco Simão no Cipó das Onze e outros.


Sou meia suspeita para falar sobre seu trabalho, pois é uma espécie de vício tem de ser lida ao menos três vezes semanalmente. Quem não conhece seu estilo ou suas sacadas “intelectuais”, têm de conhecer. Para os que não querem pagar R$ 2,50 em um jornal, ao menos ouçam a Band.

É isso aí: “Macaco Simão direto do país das piadas prontas”. Como ele diria: Rarará


Mais :

Site de José Simão, apenas para assinantes da UOL

quinta-feira, 11 de setembro de 2008







Os 50 anos da Bossa Nova foram comemorados em grande estilo. João Gilberto iniciou a série de shows, em São Paulo, e para o encerramento por que não Caetano e o Rei, sim, Roberto Carlos dono da célebre: “são muitas emoções”.

O repertório tratava-se da combinação de grandes sucessos e raridades de Antônio Carlos Jobim, ou para os íntimos, Tom.

Li críticas sobre o espetáculo, e uma, de um grande jornal do Estado de São Paulo relatava o show como ruim, sem novidades e elitizado.

A realidade se torna mais dramática quando, sem ter ido, tenho a plena certeza que muitos presentes não sabiam mais de 3 músicas ou quem sabe algumas “frasesinhas” soltas. Por favor, ir por ir, é melhor ficar em casa!

Concordo com uma frase da crítica lida: “Pobre Tom”. Um dos maiores compositores brasileiros tem de ser assistido pelos que admiram seu trabalho, não por uma meia dúzia de rostinhos bonitos.


quarta-feira, 10 de setembro de 2008




Madonna é recente assunto dos tablóides por chegar ao 50º aniversário com uma disposição e um corpo de dar inveja, dar inveja?. Não é segredo algum que a “diva do pop” ,como foi apelidada, é obcecada por ginástica e busca o corpo perfeito.

Pesquisei e não achei ao certo o porquê da mudança repentina dos padrões de beleza. Um dos fatores seria pesquisas científicas onde médicos afirmam que a gordura em excesso no corpo faz mal. Desde então o difícil é encontrar alguém satisfeito com sua silhueta e até os homens estão entrando nessas estatísticas.

Desde a morte da modelo brasileira Ana Carolina Reston, novas medidas foram tomadas pelas agências para garantir a saúde das modelos. O tema ganhou espaço e clínicas especializadas surgiram nas grandes capitais. Adolescentes, jovens e jovens adultas são o principal público.

Nossa Diva utiliza uma série de recursos para disfarçar seus “excessos” em seus clipes, fotos e etc. Em sua nova turnê virá ao Brasil. Será que a fantástica ideologia pop brasileira virá a baixo? Esperemos até dezembro.

OBS: Desculpem ainda não aprendi a lidar com o photoshop



Mais sobre Madonna:
http://veja.abril.com.br/200808/p_134.shtml