quarta-feira, 29 de julho de 2009

Michael...


Eu passei a admirar esse cantor que antes só conhecia como o queridinho das "peruas".

Entre inúmeras músicas escolhi "A song for you" composta por Leon Russel e que já foi gravada pelo Ray Charles, mas incrivelmente não ficou tão boa quanto na voz do Michael Bublé.


Uma de suas músicas mais conhecidas é "Everything" muito boa também, vale a pena deixar nossos preconceitos de lado, parar um pouquinho e admirá-lo.

Abaixo estão a letra da música e o vídeo que está disponível no youtube.



A song For you
Feat Leon Russel

I've been so many places in my lifetime
I've sung a lot of songs i've made some bad climbs
I've acted all my life in stages with ten thousand people
Watching
but we're alone now and i´m singing this song for you
I know your image of me was what i hope to be, i´ve treated you
Unkindly
But girl can't you see, there's no one more
Important to me
So darling can't you please stay through me, 'cause we're alone now
And i'm singing my song for you, you taught me precious
Secrets
The truth with holding nothing, you came out in front
and i was hiding, but now I'm so much better
So If my words don't come together, listen to the
Melody
'cause my love is in there hiding
I love you in a place where there's no space or time, i love
You for my life
'cause you're a friend of mine, and when my life is over
Remember when we were together
we were alone and i was singing my song for you
and when my life is over
Remember when we were together
we were alone and i was singing my song for you
For you...



quinta-feira, 21 de maio de 2009

A irracionalidade produtiva de Dalí


Nessa onda de surrealismo nossa super colaboradora Emanuela Freitas forneceu seu texto sobre Salvador Dalí. Espero que gostem e traga novas informações sobre o autor


“As duas maiores felicidades que podem suceder a um pintor são: ser espanhol e chamar-se Dali”. A frase dita por Salvador Dali mostra bem o caráter de um dos artistas mais famosos do surrealismo. Excêntrico e polêmico, o escultor, pintor e escritor espanhol criou o método “Paranóia Crítica”, a fim de fazer do delírio um mecanismo produtivo e contrapor a lógica que conduz a vida das pessoas comuns.

Sua obra mais conhecida, Persistência da memória (1931), é caracterizada por relógios derretendo, como se fossem feitos de cera, uma visão inexplicável, inexistente que contraria a lógica humana. Uma forma de criticar a importância que a sociedade moderna dá ao tempo.

Em O Navio (1943), há distorção de imagens conhecidas, como a caravela e o corpo do homem unificados, formas de associações irracionais. A obra reflete outra característica marcante do surrealismo, o culto ao corpo, a metamorfose e as mutilações, também presentes em Girafa em chamas (1936), que mostra um corpo humano com gavetas integradas representando os segredos humanos que só a psicanálise pode decifrar.

Ainda pode-se ressaltar a obra O Sono (1937), o autor representou um rosto humano amolecido sustentado por muletas. O sono, o conteúdo onírico e a loucura foram um dos principais temas abordados por Salvador Dalí e pelos surrealistas, além da utilização do impulso psíquico, do subconsciente e do automatismo para exprimir o “funcionamento real do pensamento humano” no século XX.

“As duas maiores felicidades que podem suceder a um pintor são: ser espanhol e chamar-se Dali”. A frase dita por Salvador Dali mostra bem o caráter de um dos artistas mais famosos do surrealismo. Excêntrico e polêmico, o escultor, pintor e escritor espanhol criou o método “Paranóia Crítica”, a fim de fazer do delírio um mecanismo produtivo e contrapor a lógica que conduz a vida das pessoas comuns.

Sua obra mais conhecida, Persistência da memória (1931), é caracterizada por relógios derretendo, como se fossem feitos de cera, uma visão inexplicável, inexistente que contraria a lógica humana. Uma forma de criticar a importância que a sociedade moderna dá ao tempo.

Em O Navio (1943), há distorção de imagens conhecidas, como a caravela e o corpo do homem unificados, formas de associações irracionais. A obra reflete outra característica marcante do surrealismo, o culto ao corpo, a metamorfose e as mutilações, também presentes em Girafa em chamas (1936), que mostra um corpo humano com gavetas integradas representando os segredos humanos que só a psicanálise pode decifrar.

Ainda pode-se ressaltar a obra O Sono (1937), o autor representou um rosto humano amolecido sustentado por muletas. O sono, o conteúdo onírico e a loucura foram um dos principais temas abordados por Salvador Dalí e pelos surrealistas, além da utilização do impulso psíquico, do subconsciente e do automatismo para exprimir o “funcionamento real do pensamento humano” no século XX.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Magritte

Tela intitulada "Os Amantes"


René François – Ghislain Magritte nascido na Bélgica em um período de conflitos culturais se tornou um dos expoentes da arte surrealista. Suas obras não retratavam o inconsciente como a grande maioria. Ela instiga a reflexão crítica ao modelo cultural e não somente as artes, objetivo não só dele mas de todos os artistas da vertente supra-real.


Um de seus quadros mais famosos intitulado “A traição das imagens” é um cachimbo pintado e embaixo a seguinte frase: “Ceci n’est pas une pipe” que quer dizer, isto não é um cachimbo. Sobre esse quadro Magritte dizia que realmente não era a peça em questão, é apenas uma representação, não é possível pegá-lo.


Mas a complexidade desse autor está naquilo que não vemos como na obra “O filho do homem” nela está retratado um homem de terno com um chapéu coco (artigo muito usado pelo autor nas suas pinturas) e uma maça cobrindo o seu rosto. Este quadro exerce forte crítica a sociedade burguesa, pois todos sempre querem ver o que está por trás, escondido. Magritte dizia que todos tinham um segredo e para realizar essa retratação ele usava objetos desproporcionais colocados em lugares inusitados.


Sem dúvida um de seus quadros que gera maior estranheza no público é “The Lovers” ou “Os amantes” na obra está retratado um casal se beijando com um pano sobre os seus rostos. Esta peça trás todos os conceitos críticos de Magritte sobre o modelo social de sua época. As cores deste quadro como nos demais são fortes e chegam muito próximo a realidade outro ponto explorado por ele e por autores do surrealismo.


Texto desenvolvido para avaliação da matéria arte e cultura

domingo, 22 de março de 2009

Hoje estou inspirada então... esse é um vídeo do filme "Good bye Lenin". O filme tem uma narrativa super interessante [vale a pena assisitr], mas o que eu mais gosto dele sem sombra de dúvida é a trilha. Ela é simplesmente MARAVILHOSA!!

A sétima "indústria"


O cinema nasceu para reproduzir a realidade, pequenos filmes do cotidiano moderno eram veiculados em salas de rua, porém não podemos esquecer que ele surgiu em um contexto caótico. Os trabalhadores migravam do campo para as cidades. Era o cronômetro que regia o seu cotidiano e não mais a natureza.


A vida dos trabalhadores era miserável, viviam em condições precárias. Assistir peças ou ir a audição de uma orquestra era algo fora de cogitação. Então surge o cinema, os burgueses no controle como sempre utilizando os mais variáveis recursos para tornar a ficção da tela em algo próximo a realidade. Veiculando e despertando o desejo em todos de seguirem o padrão de vida que eles desfrutavam.


Os filmes se tornaram iguais, desde sua narrativa pobre e personagens com destinos previsíveis a sua trilha sonora generalista. O espectador não refletia, e ainda não reflete, é induzido por efeitos especiais a reproduzir cenas e sonhar com padrões longe dos seus assim que sai da sala.


A indústria cinematográfica americana se desenvolveu após a 1° Guerra Mundial e ao longo dos anos espalhou seus filmes comerciais pelos quatro cantos do mundo. O distanciamento da cultura nacional para um modelo estrangeiro foi seu resultado final. Sua monopolização é ainda notória como produtora ou co-produtora da maioria dos filmes em cartaz.


Como toda boa indústria que visa o lucro a sétima arte não poderia ser diferente. A cópia da película surgiu como meio de retorno mais rápido do investimento realizado pelos produtores, distribuidores e exibidores. Todos ganhando através da massificação da cultura.
O principal efeito é a conformidade da população ao receber uma cultura estereotipada que encara as mais variadas artes como lazer e não forma de expressão.


Foto: Hugh Jackman, apresentador do Oscar 209, em mais uma das tantas encenações.

Fonte:
[Livro] O que é cinema

sábado, 31 de janeiro de 2009

MAYSA - quando fala o coração



Sei que estou atrasada pra falar sobre o assunto em questão, mas essa minissérie precisa ser comentada ainda por muitos anos.


No ano em que a Bossa Nova completou 50 anos a Rede Globo optou pelo início da produção intencionalmente, ou não, da vida de uma cantora mais conhecida pelo estilo melancólico de suas músicas e não pela sua carreira no estilo em questão.


A minissérie teve direção de seu filho, Jayme Monjardim, e textos de Manoel Carlos. O sucesso da produção, no entanto contava ainda com a atriz Larissa Maciel que além da incrível semelhança soube representar de forma equilibrada a cantora que era conhecida por seus excessos. Quer no palco com suas fortes expressões, ou em sua vida regada de bebida e cigarros.


A produção mostrou Maysa filha, mãe, cantora, esposa e em todas as fases da vida ela não tinha medo de dizer o que pensava, vivia intensamente. Algo que lhe trouxe muitas conseqüências e em sua maioria negativas. Também retratou sua insegurança ao subir em grandes palcos, seu peso, amores.


O que mais chamou minha atenção foi a transparência da produção ainda mais por Manjardim ser o diretor e filho. Conseguir retratar seu abandono por parte da mãe em um internato na Espanha durante 10 anos demonstra que realmente aprendeu a amá-la.


Os capítulos da minissérie mantiveram 30 pontos na audiência, número considerado bom para o horário no qual ela era transmitida. Para a decepção em partes da Rede Globo que não esperava tamanha repercussão e cortou alguns trechos.


Enfim, o Brasil aprendeu os motivos para admirar, odiar e amar Maysa.


Fontes:

http://maysa.globo.com/Maysa/0,,16119,00.html

Revista Veja - entrevista com Jayme Monjardim