quinta-feira, 21 de maio de 2009

A irracionalidade produtiva de Dalí


Nessa onda de surrealismo nossa super colaboradora Emanuela Freitas forneceu seu texto sobre Salvador Dalí. Espero que gostem e traga novas informações sobre o autor


“As duas maiores felicidades que podem suceder a um pintor são: ser espanhol e chamar-se Dali”. A frase dita por Salvador Dali mostra bem o caráter de um dos artistas mais famosos do surrealismo. Excêntrico e polêmico, o escultor, pintor e escritor espanhol criou o método “Paranóia Crítica”, a fim de fazer do delírio um mecanismo produtivo e contrapor a lógica que conduz a vida das pessoas comuns.

Sua obra mais conhecida, Persistência da memória (1931), é caracterizada por relógios derretendo, como se fossem feitos de cera, uma visão inexplicável, inexistente que contraria a lógica humana. Uma forma de criticar a importância que a sociedade moderna dá ao tempo.

Em O Navio (1943), há distorção de imagens conhecidas, como a caravela e o corpo do homem unificados, formas de associações irracionais. A obra reflete outra característica marcante do surrealismo, o culto ao corpo, a metamorfose e as mutilações, também presentes em Girafa em chamas (1936), que mostra um corpo humano com gavetas integradas representando os segredos humanos que só a psicanálise pode decifrar.

Ainda pode-se ressaltar a obra O Sono (1937), o autor representou um rosto humano amolecido sustentado por muletas. O sono, o conteúdo onírico e a loucura foram um dos principais temas abordados por Salvador Dalí e pelos surrealistas, além da utilização do impulso psíquico, do subconsciente e do automatismo para exprimir o “funcionamento real do pensamento humano” no século XX.

“As duas maiores felicidades que podem suceder a um pintor são: ser espanhol e chamar-se Dali”. A frase dita por Salvador Dali mostra bem o caráter de um dos artistas mais famosos do surrealismo. Excêntrico e polêmico, o escultor, pintor e escritor espanhol criou o método “Paranóia Crítica”, a fim de fazer do delírio um mecanismo produtivo e contrapor a lógica que conduz a vida das pessoas comuns.

Sua obra mais conhecida, Persistência da memória (1931), é caracterizada por relógios derretendo, como se fossem feitos de cera, uma visão inexplicável, inexistente que contraria a lógica humana. Uma forma de criticar a importância que a sociedade moderna dá ao tempo.

Em O Navio (1943), há distorção de imagens conhecidas, como a caravela e o corpo do homem unificados, formas de associações irracionais. A obra reflete outra característica marcante do surrealismo, o culto ao corpo, a metamorfose e as mutilações, também presentes em Girafa em chamas (1936), que mostra um corpo humano com gavetas integradas representando os segredos humanos que só a psicanálise pode decifrar.

Ainda pode-se ressaltar a obra O Sono (1937), o autor representou um rosto humano amolecido sustentado por muletas. O sono, o conteúdo onírico e a loucura foram um dos principais temas abordados por Salvador Dalí e pelos surrealistas, além da utilização do impulso psíquico, do subconsciente e do automatismo para exprimir o “funcionamento real do pensamento humano” no século XX.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Magritte

Tela intitulada "Os Amantes"


René François – Ghislain Magritte nascido na Bélgica em um período de conflitos culturais se tornou um dos expoentes da arte surrealista. Suas obras não retratavam o inconsciente como a grande maioria. Ela instiga a reflexão crítica ao modelo cultural e não somente as artes, objetivo não só dele mas de todos os artistas da vertente supra-real.


Um de seus quadros mais famosos intitulado “A traição das imagens” é um cachimbo pintado e embaixo a seguinte frase: “Ceci n’est pas une pipe” que quer dizer, isto não é um cachimbo. Sobre esse quadro Magritte dizia que realmente não era a peça em questão, é apenas uma representação, não é possível pegá-lo.


Mas a complexidade desse autor está naquilo que não vemos como na obra “O filho do homem” nela está retratado um homem de terno com um chapéu coco (artigo muito usado pelo autor nas suas pinturas) e uma maça cobrindo o seu rosto. Este quadro exerce forte crítica a sociedade burguesa, pois todos sempre querem ver o que está por trás, escondido. Magritte dizia que todos tinham um segredo e para realizar essa retratação ele usava objetos desproporcionais colocados em lugares inusitados.


Sem dúvida um de seus quadros que gera maior estranheza no público é “The Lovers” ou “Os amantes” na obra está retratado um casal se beijando com um pano sobre os seus rostos. Esta peça trás todos os conceitos críticos de Magritte sobre o modelo social de sua época. As cores deste quadro como nos demais são fortes e chegam muito próximo a realidade outro ponto explorado por ele e por autores do surrealismo.


Texto desenvolvido para avaliação da matéria arte e cultura