quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Documentário de São Luiz do Paraitinga

Depois de alguns meses sem postar nada aí vai o vídeo do grande motivo da minha ausência, o documentário sobre São Luiz do Paraitinga. Realizá-lo foi uma das grandes gratificações de fazer jornalismo. Espero que gostem.


sábado, 21 de agosto de 2010

Orgulho e Preconceito

Sabe aquele livro que o enredo te encanta e você logo se identifica com o personagem? Essa é a minha ligação com orgulho e preconceito. Quando assisti ao filme pela primeira vez me apaixonei pela trama, edição, enfim tuudo.

Apesar disso só li o livro há algumas semanas atrás e não foge muito do filme. A diferença é aquela que sempre acontece quando o livro é passado para as telonas, as características dos personagens são implícitas em pequenos detalhes que nem todos nós conseguimos captar. Eu me incluo nesse grupo.

A autora, Jane Austen, ao longo da história busca explorar o orgulho inserido na relação entre Elizabeth e Mr Darcy, vale lembrar que de ambos. Esse sentimento no entanto está mais ligado a primeira impressão que ela tem dele e ele por sua vez é mais tímido que orgulhoso.

O lado preconceituoso do enredo está ligado ao contexto em que os personagens estão inseridos. Mr Darcy é rico e de uma família tradicional enquanto “Lizzy” é mais humilde. No entanto, a relação se torna difícil não por sua falta de posses e sim pelo, vamos dizer, desequilíbrio emocional de sua família.

Não é a toa que Jane Austen escolheu como sua heroína preferida a orgulhosa e decidida Elizabeth. Ela queria se casar com alguém que amasse, era passional, defendia suas idéias com unhas e dentes. Acabou tornando-se a minha também!

A cena mais emocionante, o primeiro pedido de casamento feito por Darcy.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Valsa

Outro dia ouvi na rádio cultura que a valsa logo quando foi inserida nos salões de dança era considerada uma dança proibida. Fiquei curiosa e fui procurar mais sobre esse gênero que todo mundo conhece e ao menos uma vez na vida irá dançar (a não ser que você não faça nenhuma formatura *rs).

A valsa foi criada a partir de dois folclores camponeses, o austríaco e alemão. Logo ela foi aceita pela sociedade vienense, que até hoje mantém o estilo original da dança. Outros países europeus como França, Espanha e Portugal também aderiram à dança. No Brasil a valsa chegou por intermédio da família real portuguesa, em 1808.

Ela era considerada uma dança proibida porque faz com que os parceiros se toquem e isso na época, vocês podem imaginar, era um pecado e tanto! Até então os pares dançavam de forma separada.

Os jovens foram os que mais gostaram da idéia e logo todos se adaptaram a valsa. Outro fator é a facilidade com que se pode aprender os passos, são apenas 2. Mas eu nunca aprendi =\

Existem vários compositores legais entre eles Chopin, Strauss, Brahms. Eu AMO os compositores do período romântico, portanto sou meia suspeita para falar. Ouçam e escolham os seus.

Para esse post escolhi uma valsa do compositor francês, Émile Waldteufel.


quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vinicius e Tom

A parceria entre Vinicius de Moraes e Antônio Carlos Jobim resultou em inúmeras belas canções, mas " Se Todos Fossem Iguais a Você" é especialmente tocante. Não só pela letra, que é uma verdadeira declaração de amor, também pela melodia e pelo arranjo delicado.

Este vídeo disponível no You Tube que tem infelizmente cerca de um min de duração registra uma de suas apresentações nos estúdios da TV Globo.


terça-feira, 1 de junho de 2010

Querido John



Querido John é mais uma obra do Nicholas Sparks, também autor de “The Notebook” , “A message in a bottle” e “A Walker to remember”. Traduzindo. Livros que viraram grandes filmes do gênero romântico, os que eu citei acima são: “Diário de uma paixão”, “Uma carta de amor” e “Um amor para recordar”.


Querido John também se transformou em filme, mas seu exemplar ganhou maior destaque quando se tornou best-seller do New York Times com 5 milhões de livros vendidos nos EUA. Aqui no Brasil entrou para a lista dos mais vendidos (Guia do Estadão) e vem se mantendo a alguma semanas.


Como qualquer obra de Sparks o romance é adaptado na Carolina do Norte, eles são de mundos diferente e “John” se separa de “Savannah”. (Nos seus enredos os mocinhos sempre são separados e podem ficar juntos, ou não). Dessa vez porque ele serve ao exército dos EUA e a conhece durante uma licença. Os dois apaixonados decidem se falar através de cartas até que acontece o atentado às torres gêmeas, ele se alista novamente e vai para o Iraque.


O autor explora esse lado da guerra superficialmente. Fala das questões psicológicas dos soldados e também da inexperiência de alguns que se alistaram por uma onda patriótica que de fato teve nos Estados Unidos após o atentado terrorista. Quando li achei isso ruim, mas depois pensei, se ele desviasse seu foco perderia o sentido.


O inevitável acontece, Savannah se apaixona por outro e fala isso através de uma carta iniciada com “Querido John” que dá título ao livro. Após a morte de seu pai ele a procura e quase tudo está diferente... uma coisa não mudou. O amor.


A questão central do livro é: Qual é o real significado do verdadeiro amor? O que você seria capaz de fazer para ver feliz quem você ama? Porque o amor é assim. Passamos por cima daquilo que insistem em chamar de razão só pra ver o outro feliz. Fazemos sem pensar na recompensa e por mais que os anos passem ele está ali, mutável, mas ali.


Não vou adiantar o final, esse é o dever de pessoas chatas rs. Posso dizer que é nobre.


Leiam!! rs


segunda-feira, 10 de maio de 2010

Filme: Uma carta de amor

Não ia escrever, mas fuçando no youtube achei a trilha sonora de um filme que se chama uma carta de amor (Message in a bottle), acho até que já o assisti, mas sem prestar a considerável atenção que a trilha sonora merece. Ela é simplesmente linda!

A sinopse é mais ou menos assim, uma jornalista recém separada encontra uma garrafa com uma carta na beira do mar durante uma caminhada e consegue descobrir que quem a escreveu foi um construtor de barcos para a sua esposa recém falecida. O restante descobrirei, ou melhor, relembrarei, mas acho que a jornalista ficará com ele no final rs.

Esse vídeo é uma das músicas da trilha sonora composta por Gabriel Yared, para o filme. Ele também já compôs para outro clássico do gênero romântico, "Cidade dos anjos" que acredite quem quiser ainda não consegui assistir inteiro.

Para as pessoas, que como eu, são apaixonadas pelo piano irão amar a música.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um hino ao amor

"Imagem do filme "Piaf, um hino ao amor"


Há tempos ensaio postar aqui novamente e confesso estou sentindo falta... pensei em muitas coisas, vários assuntos que me interessam e tenho certeza que não estão restritos a mim, mas vi dois filmes com mulheres fortes que nasceram pobres, na França, foram durante um período criada por terceiros e tiveram um grande amor (essa é a parte que mais gosto nas duas) rs


Estou falando de Edith Piaf e Coco Chanel.


As duas são de igual importância, pelo menos para mim, mas hoje vou ficar apenas com a “La Momê”.


Piaf nasceu em Paris e começou a cantar com aproximadamente 14 anos e literalmente comeu o pão que o diabo amassou (chorei no começo, meio e fim do filme).


Entre os 3 e 7 anos ela teve uma doença chamada ceratite e imaginaram que ela estaria cega. As pensionistas da sua vó paterna (que dirigia um bordel) acreditaram que sua cura fosse obra de um milagre de Santa Tereza de Lisieux esse fato fez com que ela se tornasse devota da santa durante toda sua vida. Edith também sofria de reumatismo e o aumento das doses de morfina foi uma das causas de sua morte.


Deixando as doenças de lado, “La Môme” teve vários relacionamentos durante toda a sua vida (era brasileira rs), mas o seu grande amor, aquele do friozinho na barriga foi o pugilista Marcel Cerdan, que era casado e tinha filhos. Edith não gostava da situação e mantinha em público a grande amizade, mas a união do casal instigava o público e a mídia. Após algumas lutas e por insistência de Edith, Marcel embarcou em um vôo para Nova York que caiu em Açores.


Ela soube da notícia poucos minutos antes de uma apresentação em Versailles, antes de iniciar disse que aquela apresentação era unicamente em memória de Marcel, após a quinta música ela desmaiou sentindo as dores físicas do reumatismo desencadeado pelo choque psicológico da perda.


Escolhi esse vídeo que está disponível no You Tube e resume bem esse post.


Edith deu assistência à viúva e filhos como forma de se redimir, pois acreditava ser a culpada pela morte. Até mesmo tentou entrar em contato com o pugilista através de sessões espíritas...