domingo, 15 de maio de 2011

"A música é feiticeira"

Em uma entrevista com o maestro Júlio Medaglia ele me disse: “A música é feiticeira” e após anos de conservatório, hoje, eu posso concordar completamente com ele. Fui ao concerto da Osesp – domingo chuvoso, tem que ter coragem – e na primeira música estava mais que enfeitiçada, não me mexia e nem ao menos piscava.

A intepretação dos músicos da composição Poema Sinfônico de Franz Liszt, compositor do período romântico foi perfeita. Não conseguia parar de prestar atenção, meus ouvidos teimavam em acompanhar a melodia e esperar para registrar como cada frase iria acabar.

Após Franz Liszt mais duas interpretações brilhantes agora de duas óperas do compositor Richard Wagner, também do período romântico. Primeiro o trecho da obra Crepúsculo dos Deuses e depois Os Mestres Cantores de Nuremberg.

O que mais me chamou atenção foi a adaptação das músicas ao público, se eles interpretassem obras de compositores contemporâneos como Khachaturian, com dissonâncias, ou Mozart, Bach, que são músicas mais paradas certamente não despertaria tamanha reciprocidade da plateia.

A simpatia então do regente convidado Richard Armstrong era contagiante. Nunca vi um maestro rir tanto e ser tão simpático como ele foi ao longo de toda apresentação.

Quem quiser conferir, encontrei no You Tube um trecho da música Poema Sinfônico n° 4.



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